Reflexivo

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sábado, 26 de junho de 2010

Discurso do filme "O grande ditador" dirigido por Charles Chaplin


"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Carta sobre a Felicidade do filósfo grego Epicuro

Ao ler o livro "100 discursos históricos" entre tantos textso brilhantes de autores como Napoleão, Chaplin, Freud, Fernando Pessoa e Ortega y Gasset, fiz um resumo dessa carta escita por Epicuro ao seu discípulo Meneceu por causa de seu carater atual, apesar de ter sido escrito no século 3 a.C., onde ele procura entender o mundo pela via dos sentimentos e da razão.


CARTA SOBRE A FELICIDADE
Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.
Acostuma-se à idéia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade.
Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda a certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.
Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo.
Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito. de fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.
É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.
Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.
Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não é só conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temos as vicissitudes da sorte.
Entendendo que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita (pois um deus não faz nada ao acaso), nem algo incerto, o sábio não crê que ela proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.
Medita, pois, todas estas coisas e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com teus semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás como um deus entre os homens. Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Análise do livro: Cinco pessoas que você encontra no céu


Segundo livro que leio do autor Mitch Albom, o primeiro q li foi "A última grande lição", simplesmente sensacional, ng continua sendo a mesma pessoa apos ler este livro. "Cinco pessoas q vc encontra no ceu" aborda mais ou menos o mesmo tema, uma refelxao sobre a vida das pessoas e leva os leitores a pensarem sobre o significado de sua existencia. Nao aprofunda a tematica da morte, perdas ou religiao (ainda bem), pelo contrario retrata de maneira impressionante como a nossa vida pode modificar a vida de alguem e vice-versa e muitas vezes nem percebemos isso. Já virei fa desse autor.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A realidade por trás da Copa

A cada 4 anos, grande parte dos brasileiros se vestem de verde e amarelo, colocam a mao no peito ao cantar o hino e gritam a cada gol... É necessario o cidadão ter amor por seu país e comemorar com suas vitorias políticas, econômicas, sociais e ate mesmo futebolísticas, ja q existe uma tradiçao muito forte aqui, porem é importante saber q copa so dura um mes e os problemas q enfrentamos tem q ser resolvidos, por exemplo, algumas pessoas fazem questao de comprar uma televisao nova pra chamar os familiares pra assistir aos jogos e fica cheio de dividas so por causa de um prazer imediato. Algo que me deixa envergonhado é o nosso tri campeonato, época daquela musica "90 milhoes em açao, pra frente Brasil, salve nossa seleçao..." O que a linda musica nao fala é q esses 90 milhoes de brasileiros passavam por um momento crítico com torturas e prisoes, onde nao havia sequer liberdade de expressao e esse título foi usado justamente para mascarar essa ditadura. Lógico que vou torcer muito pelo Brasil, mas torço muito mais q ele conseguia superar a fome e a pobreza.

sábado, 12 de junho de 2010

Uma breve reflexao sobre o dia dos namorados


Dia 12 de junho, dia de presenter aquela pessoa com quem vc ja divide uma breve ou ate mesmo uma longa parcela de sua vida... muito mais q isso, um dia para vc refletir se vc realmente tem sido um bom companheiro(a), pois algo q me deixa indignado sao pessoas q fazem juras eternas de amor nesse dia, mas passa os outros 364 encontrando-se com a amante. Putz inaceitavel!!! Ainda tem aqueles q adoram começar um namoro e terminar com duas semanas, começar outro e durar um mes e assim vai trocando de namorado(a) como se troca de roupa, so para provar pros outros q é desejado, desculpe se vc é assim, mas esse tipo de pessoa so esta provando pra si mesmo q sua solidao é maior q seu desespero. Por isso, se vc esta solteiro, tb curta essa data e aproveite pra fazer um balanço de quais sao as prioridades pra sua vida.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quem sou eu?

Pra quem nunca leu meu quem sou eu do orkut, ai vai a oportunidade, obs: texto de minha autoria:

Quem sou eu? Uma pergunta previsível que me faço todos os dias e que, a cada dia, chego um pouco mais próximo da imprevisível resposta e bem mais longe de mim mesmo. Só então percebo que essa não é a pergunta certa, na verdade, deveria perguntar-me: o que eu quero ser? A grandiosidade de um homem está relacionada com o tamanho dos seus sonhos, não na procura da ambição, mas na busca do amor, o sentimento mais nobre que podemos ter. É esse amor que me torna cego em relação à maldade humana e que me fez “quebrar a cara” tantas vezes, porém prefiro ser um sonhador com capacidade de amar do que um cético que apenas passa pela vida sem viver. E na contradição da existência, acabo encontrando-me. Algumas vezes acordo meio Sandy, já outras vezes, meio Britney. Sou a própria antítese, a interrogação, o mistério. Posso ser seu grande amigou ou seu pior inimigo, seu amor ou seu ódio, sua conquista ou sua derrota... seu tudo ou seu nada. Só não gosto de viver na indiferença e, ao mesmo tempo, minha maior companheira. A extravagância de viver me consome: sou aquele que rir mais alto, que tem as idéias mais loucas e que quer quebrar todas as regras. Desculpa se você se conforma em ser igual a todos, já eu prefiro ser o extremo. E mais uma vez vem a contradição: minha timidez. Não confunda com covardia. Na verdade, graças a ela posso observar tudo ao meu redor ou o principal que é a sua essência. Através dessa timidez conquistei a grande qualidade de escutar mais do que falar. Mesmo porque existem verdades no silêncio, mas não se apavore ainda. Dar-te-ei uma dica preciosa: você enxergará minha essência se olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles.LUIS LOPES

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Novo Blog

Não conseguo mais entrar no meu blog antigo, entao estou com essa nova proposta, vamos ver se dessa vez eu me empolgo